sexta-feira, 5 de abril de 2013

Confusão Simbolista

Como em águas turvas e frias, uma atmosfera tenebrosa pesa sobre Meus olhos cansados. A realidade se funde ao que se espera dela e forja uns Outros alguéns. Pontos de fusão e Ebulição inconstantes, consoante a carga hormonal que Judia do meu coração e Desconfigura meu cérebro, essa mistura, Impura, essa conjuntura, que atina para o mal, bom, digo, será advérbio ou adjetivo? As vírgulas em seu sentido fazem-se  e desfazem-se, sou irresponsável. Metáforas e comparações são pouco complexas para definir a inexplicável ironia dos paradoxos e das antíteses, que se Misturam agora em uma confusão premeditada de figuras com a gradação de sentimentos tão bons que Maltratam todo o Meu corpo. Parágrafos e convenções são desnecessários quando tudo o que se pretende é jogar, misturar sensações e, se antes havia confusão, que haja então medo da vontade de se Perder e não Poder achar... Aquele que morre por conta dessa agitação segue, então,  a Ordem Natural da vida. Assim, minha saúde não é naturalmente aceitável, logo desfaleço em um simbolismo infinito de mais dez, mil Corações.

Um comentário:

  1. Me abestalho, como alho e, mesmo exalando um hálito terrível digo: um espetáculo de texto, uma revelação em autoria!!!

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