terça-feira, 25 de outubro de 2011

Me preparando

Preciso aperfeiçoar-me, para que assim possa ser conhecido e reconhecido pelo que faço, não apenas como o adolescente por trás de uma tela brilhante, conectado com o mundo...
"O sucesso ocorre quando a oportunidade e o preparo se encontram"..bem, estou preparando-me para ser bem remunerado pelo que gosto de fazer, enquanto nada mais aparece para me seduzir, pois o que almejo hoje não necessariamente será o mesmo que o meu eu futuro ambicione.
Certa vez escrevi uma carta para mim mesmo no futuro, pena que não a tenho em mãos. Dizia algo sobre a única certeza que tinha, que não mudaria minha essência. Agora, posso escrever que não estava tão certo assim, entretanto também não sei medir a amplitude dos erros de meus ingênuos cálculos, talvez isso deva ser feito por quem está lendo e me conhece.
Naquele tempo era conservador, defendia a preservação de meus princípios por meio do fechamento dos portões de minha nação interior aos valores ocidentais e orientais. Hoje desempenho outro papel, não tão feliz quanto gostaria (isso é besteira), um instante de descobertas sobre coisas antigas e indagações sobre o amanhã.
Olá, olá, amor, é isso aí, viva lá re-evotución, nada, mais nada e algo, um desperdício da juventude mostrado num dos muitos monstros que se morresse, não diriam e assim ele morreu, feliz. Estou suspirando palavras que não cheguei a falar, palavras de um eu lírico nem tão lírico assim, esse é o início do início.. de quê? Este conto de humanos tem um universo de possibilidades e essa noite, eu serei mais um, como Paulo, o catador de papelão, gritando "Help!"? Gostaria de ser outro everywhere man, gosto de Alvin e os esquilos e eu te amo, o que sinto é um real love, mas os olhos veem o que querem ver, não é? Todos tem algo a esconder exceto eu e meu macaco, só que ele não é um pouco parecido com você e eu? Lendo isso, espero que se tornem escritores e leitores ideais e concordem quando digo: está na hora do show, uma vida sem razão faz mais sentido.
Estou apenas me preparando!

domingo, 23 de outubro de 2011

Um universo de possibilidades

Eu poderia estar muito triste para escrever, talvez isso me desse ideias, eu poderia estar ocupado, quem sabe eu nem esteja vivo antes de terminar este texto, já pensei que era o fim, mas depois percebi que era tudo um início, eu deveria estar jogando volei na casa de um amigo meu, era para eu estar estudando, acho que está na hora de me arrumar para o culto, eu com certeza deveria estar menos sério e ver a estrada da vida em meu sorriso...
O que teria acontecido se essa ligação não houvesse ocorrido, será que ligarei mais  cedo do que pensamos, até lá terei conhecido alguém, e você?
Exite um universo por trás de cada buraco negro, um universo de possibilidades espantoso em suas amplitude e velocidade de expansão.

*Eu não morri, até agora... agora, agora, agora, agora, agor
**Huahuahuahuahua!

Um conto de humanos

Era uma vez tudo.. ainda é, mesmo que não para os dois, mas gostaria que fosse nada e não sei o que será..
Esse é um conto de humanos, angustiados pelo peso de suas ações e perturbados pela ansiedade maléfica sobre o futuro.

sábado, 22 de outubro de 2011

Palavras que não cheguei a falar

"Tente ver do meu modo", quantas vezes já te disse isso e quantas foram as que realmente entendeu? Vendo do seu modo, sabia o risco corrido pelo que construímos. Eu diria que podíamos dar um jeito, enquanto interpretava mal tudo o que eu queria dizer e se achava certa. Pediria para tentarmos consertar, era tentar e acertar ou apenas dizer "divirta-se" e virar as costas.
Eu diria que  a vida é muito curta e nela, não há tempo para confusões e brigas, tornaria novamente a pedir "tente ver do meu modo". Havia chances de tudo ir-se, antes que pudéssemos impedir, bastava me entender, porém depois de agir por suas próprias convicções e individualmente, agora apenas o tempo poderá decidir quem estava certo. Insistiria em  a vida é muito curta e nela, não há tempo para confusões e brigas, tornaria novamente a pedir "tente ver do meu modo".
Não sabias o que estava passando na minha vida "extrarrelacionamento", andava por um momento introspectivo pessimista. No instante em que estava decidido a retornar para meu estado "feliz da vida sempre", como falou um amiga minha, e apostar todas as fichas em "vai dar tudo certo", no momento em que pus fé em nós e em que isso passaria após essas palavras que adoraria ter dito, na noite do dia 12 de outubro de 2011, partiu-me em pedaços.
Por fim cometeria um erro de português, eu  diria ainda, como nos melhores tempos, olhando nos seus olhos "eu te amo"... mas essas foram palavras que não cheguei a falar.

*Não tens ideia da vontade que tenho de te ligar, te ver, te tocar.. como pensou que isso seria melhor? Eu nem sequer pude falar, sua notícia me paralisou, impediu-me de qualquer coisa. Mas será que o que tinha para dizer faria alguma diferença? Quando te perguntei se era uma decisão ou início de uma conversa, sua resposta foi como um "eu desisto". Não haverá um recomeço ou uma volta. Não sei o dia que poderei atender seu pedido, acho que nem tão cedo estarei pronto para apenas uma amizade, e não pense que por isso eu não concordo que o que o construímos é muito bonito para acabar assim.. é que será impossível, se formos amigos,  você gostará de mim novamente e eu, até lá, não terei te esquecido.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Amor

Eu te amo, dizem-se os apaixonados, imersos em seu próprio mundo, cor de rosa. Mas, sendo terráqueos, seus segundos, minutos, suas horas,seus dias, suas semanas, seus meses e seus anos são comuns aos meus. Sua mente não trabalha bem, estão entorpecidos pelo sentimento, nada do lado de fora pode machucá-los. Porém, a intensidade de suas sensações é tanta que qualquer passo em falso afetará o relacionamento.
O amor em si não morre ou se esgota, se transfere, de tal maneira, que chega até a desaparecer. O problema é que isso pode ocorrer rápido, muito rápido e quando acontece, pega qualquer um de surpresa. Um dos apaixonados, nesse caso o único, vê-se perdido na realidade, acabou, é o fim. Sabe, talvez fosse melhor dessa maneira, não por conformismo, porque talvez seja mesmo. Já pensou no universo de possibilidades que estava simplesmente ignorando?
Não foram poucos os poetas, músicos e seres humanos que gastaram parte preciosa de suas vidas para definir o amor. Sabe quantos conseguiram? Nenhum, pois amar é o tipo de experiência individual que só pode ser vivenciada e, nesse momento, pensar em qualquer coisa é ser irracional. Entretanto, essa emoção tem suas consequências universais: prazer, felicidade, euforia, tristeza, chateação, raiva, ódio, satisfação, orgulho, alegria, etc. Ele ainda tem a possibilidade de ocorrer à primeira vista e de ir-se à segunda.
"O amor tem o mau hábito de desaparecer com o nascer do sol"...Sim ele tem esse também, o pior de todos...

*Esse, é para mim!

domingo, 9 de outubro de 2011

Everywhere man

Neste mesmo dia, em Liverpool e no ano de 1940, nascia John Winston Lennon.
Até o fim de sua adolescência teve suas vida e personalidade marcadas para sempre por certos eventos, como quando escutou rock and roll pela primeira vez numa radio pirata, ter conhecido seu grande amigo, a que se referia como esposa, Paul McCartney, a morte de sua mãe e a formação dos Beatles.
O sucesso imediato que alcançou com Ringo Starr, George Harrison e Paul foi gigantesco, mas somente iria aos Estados Unidos depois de alcançar o primeiro lugar nas paradas, o que fez pouco tempo depois com "I Want To Hold Your Hand".
Apesar dos vários primeiros lugares que conseguiu, do dinheiro e da fama, sentia um vazio profundo dentro de si. Não via objetivo em sua vida, bastava estalar os dedos e seus desejos se realizariam, exceto o de tirar férias. Suas canções eram puramente comerciais e o Lennon real só era visto nos livros e poesias que fazia, isso até Bob Dylan lhe sugerir que fosse ele mesmo em todos os lugares. Dessa maneira, veio à tona o verdadeiro John, em suas primeiras grandes músicas Nowhere Man, cantada por ele para si próprio, e In My Life, uma reflexão sobre a vida e a velhice.
Mais tarde, decidiu-se por defender suas opiniões e passou a influenciar toda uma geração pela paz e pelo amor. Foi a voz do povo, que adotou como hinos as músicas All You Need Is Love, Revolution, Give Peace a Chance, Power to The People e Imagine, as mais famosas. Era conhecido como o Beatle intelectual.
Ele não foi aquele garoto certinho que tantos pensavam, reagia violentamente, era extremamente ciumento, às vezes depressivo (o que pode ser muito bem visto em suas composições e o que fazia com que se desse tão bem com McCartney, a simpatia em pessoa), foi usuário de drogas e numa viagem de ácido quase pulou de um prédio (o que teria ocorrido se Paul não estivesse lá), era egocêntrico e egoísta, etc, etc. Era um ser humano.
Estava perdido até encontrar e ter uma bela história de amor com Yoko Ono. Aí estava o sentido que procurava, amá-la e com ela, fazer de sua vida uma arte, lutando por suas convicções. Defendeu publicamente o fim da guerra, das desigualdades e do preconceito e o reconhecimento das minorias, criticou o governo e a sociedade, fez muita arte (em todos os sentidos) e chegou a criar um país imaginário, Nutopoia, e pedir seu ingresso na ONU. Seu nome esteve junto com os de Marthin Luter King e Gandhi entre os três ícones da batalha em prol da paz, no século XX e chegou a ser vigiado pelo FBI, que armou uma situação para deportá-lo, acreditando que se lançaria na candidatura a presidente dos EUA. John Lennon era o homem mais influente de sua época.
Foi assassinado no dia 8 de dezembro de 1980, o mais triste para milhões de pessoas. John não morreu, apenas está em outro plano e suas heranças para o mundo nunca serão esquecidas.
Em cada lugar do mundo há um pouco de John Lennon, o Everywhere man.

*Em homenagem a John Lennon, que hoje completaria 71 anos se estivesse vivo. Perco-me se for contar quantas vezes ouvir o trabalho desse homem deixou-me bem, ajudou-me a prosseguir, inspirou-me... Obrigado por tudo, onde quer que esteja!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Palavras de um eu lírico nem tão lírico assim

Você não faz ideia do tempo que passei te observando, pensando em todas as possibilidades, tomando cuidado para não cair numa armadilha, pensando todos os próximos movimentos, sendo mais paciente do que fui em todos os jogos de xadrez dos quais participei e ficando mais nervoso do que na "famosa" apresentação de "Sweet Child O'Mine", na qual fui o Axl Rose.
Não podia desperdiçar nossos momentos sós, quando todos nos olhavam e ninguém entendia aquilo. Meus esforços foram energia convertida em silenciosas ondas sonoras das palavras que já sonhei em um dia pronunciar para você. Nas vezes em que segurava sua mão e olhava em seus olhos, não entendia o que eu queria dizer? Até agora, você não vê? Sempre percebi no seu olhar um amor reprimido, mas em todas as minhas demonstrações afetivas, não sabe que sinto o mesmo?
Amores sempre vêm, amores sempre vão e eu nunca tenho certeza de quem realmente deixo partir hoje. Os corações podem mudar e no instante no qual digo em minha mente que apenas nada dura para sempre, estou me enganando, pois sempre retornamos à mesma fase. Estou nessa busca a tanto tempo que digo francamente, na próxima vez, se quiser me amar, não se contenha e lembre-se que, apesar de ser difícil manter o coração aberto, a rachadura que deixou ao sair sempre estará aberta para quando voltar.
Sonho novamente e essas são palavras que adorariam ser ditas e ouvidas, escritas não por mim,  mas por um eu lírico nem tão lírico assim.

*Não há objetivos expressos no texto, espero que tenham sido "leitores ideais". Fora isso, sem comentários...


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Suspirando

Não sei o que deu errado e, sabe, talvez o problema tenha sido esse. Começou tudo rápido, havia sido fácil para ambos, mas vem fácil, assim vai. Nós estávamos bem, "melhores amigos", você dizia, e eu apenas consentia com a cabeça. Assim foi por muito tempo.
Sempre fiz tudo por ti, para ti e retribuístes inesperadamente, fez com que me sentisse mal e mais mal ainda por não poder falar o que queria, contar o único segredo que guardava da nossa amizade, o único que, ironicamente, não precisava revelar. Era o que eu pensava..
De maneira inexplicável o que havíamos construído foi-se. A primeira vez que chorei por causa de uma pessoa (você), não foi a última, por alguém ou por ti. Não importava, seu sorriso falava mais alto do que eu podia chamar por socorro. Afundei-me em mim depois de emergir de você.
"O joguete do destino" foi a minha libertação, a aceitação que precisava para aliviar a tensão das minhas veias. Aquele texto tinha o título provisório de "O último suspiro", o que significa mais para mim.
Não foi o último, sei disso pois aqui estou, suspirando.

*Texto confuso, resultado da "noite em que fui mais um".. Não necessariamente significa algo e eu, no seu lugar, não perderia meu tempo buscando palavras não escritas, nas entrelinhas, o que tinha de falar, já o fiz. Também digo que não significa, necessariamente, nada.

sábado, 1 de outubro de 2011

Essa noite, eu serei mais um

Quem é que estava comigo quando você andava ocupada com suas coisas? Ninguém. Minto, muitas pessoas estavam , mas eu não estava com elas e agora estarei.
Peço perdão a vocês por meu desaparecimento, minha falta de compromisso com nossa amizade, por deixá-los em segundo plano. Sinto muito, não soube administrar meu tempo ou meus sentimentos, procurei-me em outro ser que não era eu e depositei apenas nele minha felicidade, minha satisfação, meus planos..
Nesse momento em que estou ouvindo música e escrevendo este texto, quem fala comigo e diz "você é que sabe, se estiver feliz eu estou" são aqueles, que voltaram sem sequer terem ido. Quando pensava no amor como uma coisa nova, eles perdiam o sentido. Não mais, pois acreditava que até agora ela era você, mas descobri que estava errado, revi meus conceitos de amor e a existência  daquelas pessoas ganhou outra conotação. É,  "uma vida sem razão faz mais sentido".
Meus amigos são melhores do que eu merecia e enquanto escrevo, "piscinas de mágoas, ondas de alegria passam por minha mente me possuindo e acariciando". Sou tomado por uma série de lembranças que personificam-se em mim, trazendo à tona todas aquelas sensações, algumas mais do que outras, todas responsáveis por futuras mudanças, visíveis aos que me conhecem e notáveis aos que me amam, seja a longo ou curto prazo.
Arrependo-me bastante do que deixei de fazer, os "e se"s me assombrarão por instantes de duração indeterminada, porém de grande intensidade, me perturbando e convidando para explorar as minhas mais profundas fendas mentais, redescobri-las e reinventá-las, retirar o cobertor do que deixei encoberto, no passado. Quem sabe, nesse previsto momento introspectivo, eu descubra que era certo o que eu, noutros tempos, julguei errado, que meu amor é nada, ou apenas alguma coisa.
Essa noite será silenciosa, clareada pelos sinais elétricos dos milhões de sinapses sucessivas de cada ser humano pensante, preocupado, ansioso e errante e eu, eu serei mais um.