quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Delírios líricos

Arrepios percorrem minha espinha, agora gelada e com as vértebras embaralhadas. Essa foi uma madrugada difícil. Fui contra as leis por você, com a sensação de que a alcançaria. Quando eu era um garotinho, tudo estava bem. Eu gostaria de dizer não, não, não, você está errada, mas hoje fez eu sentir como se nunca tivesse nascido. Quem pôs essas coisas na sua cabeça para te torturar incansavelmente? Você disse que sabe como é estar morta, que sabe como é estar triste. Estou louco ou isso não é nada? Quando eu era um garotinho, tudo estava bem. Você disse que se arrepende. Faz-me sentir como se nunca tivesse nascido. Os barulhos das teclas pressionadas com força deixam-me tão legal, é quase como um  carinho de mãe. Eles são os estalos de meus ossos abalados, trocados. O cerebelo nem sabe mais o motivo de estar lá. Tudo está vindo à tona, vindo abaixo tão rápido, logo quando se pensa que está chegando a algum lugar. E o que é isso, confusão? Daria tudo por um pouco de paz de espírito, por algo que me fizesse parar de digitar meus delírios líricos, de expô-los para o mundo negro. Como gostaria de cantar "Ei, Jude, não tenha medo, você foi feito para sair e conquistá-la", mas tudo o que me vem a mente é "Você sabe bem que é um tolo, finge estar numa boa, tornando seu mundo um pouco mais frio". O que estou fazendo? Figuras aleatórias de uma desilusão numa realidade forjada para mim, por ninguém, em um local inacessível a partir de agora. Não pretendo reler o que acabei de fazer, retiraria todo o sentido da coisa...
 Não estou bem certo.. não estou bem, certo?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Siga-me

Sorrir sem alegria é uma das piores coisas que existe, assim como ser amado e não correspondido. Tudo o que eu pedia era "siga-me". Não parecia difícil, mas o caminho é tortuoso e seus passos vacilavam, enquanto eu, certo do que tinha, só queria seguir em frente. A luz do sol era forte, não me permitiu enxergar tudo isso. E agora o que faço? Você me ajudava a caminhar, sempre certa quando queria. Esperei anos durante dias para ser feliz novamente e, quando aconteceu, tornaram-se segundos e, em segundos se foram.
Siga-me.. não parece muito para mim. Pelo visto para você também não.

sábado, 24 de dezembro de 2011

If You Needed Someone

If you needed someone to love
It wouldn't be in me that you would be thinking 
If you needed someone
If you had some more time to spend
Then I guess you'd not be with me, my friend
If you needed someone
Even if I had been another day
It would be something close to these
I see now you don't look to much in love
It is a waste of time to give you my number
I was always the last in your head

If you needed someone
If you had some more time to spend
Then I guess you'd not be with me, my friend
If you needed someone

Even if I had been another day
It would have been something close to these
I see you don't look to much in love

It is a waste of time to give you my number
I was always the last in your head 
If you needed someone

*Reinterpretação da música If I Needed Someone...

Mais um dia estranho

Saltei do coletivo, agora sem moedas em meus bolsos furados e caminhei como se a vida fosse parra sempre, pensativo e distraído. Meus tênis pretos absorviam a luz solar, tostando meus pés, o que geraria bolhas mais tarde. Todos conversavam, conspiravam, apontavam, riam risos mascarados e mal intencionados, mas nenhum chamou minha atenção, estava tão perdido em meu labirinto cerebral, que meu cerebelo nada podia fazer para tornar meus passos normais. Era como se não fizesse parte desse mundo, vendo um filme, gravado por outro tipo de lentes, o meu cristalino.
Depois de percorrer uma distância não percebida, levantei a vista e foi aí que vi aquele ser com olhos do mais azul celestial, nos quais eu detestaria percebem algum traço de dor. Fez-me lembrar de memórias de minha infância, quando o céu era azul e a grama verde. Seu sorriso mexeu comigo... Tudo aquilo veio de forma tão inexplicável, gerou em mim uma paz transcendental, algo que já havia escapado de minha pessoa. Aqueles traços tão delicados combinados com uma excelente postura passaram-me uma boa primeira impressão, mas faltava conhecê-la melhor.
Andando em sua direção, sem maiores notícias do cerebelo, estava cada vez mais nervoso. Há quanto tempo não fazia isso? O suficiente para não acreditar mais em mim. Segui olhando para ela e, o mais engraçado, a garota não parecia notar minha existência. Faria alguma diferença a minha chegada? Aproximei-me de modo que pude avaliar bem sua beleza (nota dez).. E, ao passar do seu lado, continuei caminhando, não tenho ideia do motivo.
Após aquilo, minha cabeça não estava tão bem, o resto das horas foram gastas com vários "e se"S que me possuíram...
Esse é o tipo de coisa que acontece rotineiramente, não comigo, com todos. É  ver como algumas coisas vêm e vão tão facilmente sem esforço, num momento ela está aqui, no outro não, e, amanhã, pode ser você partindo. Foi apenas mais um dia estranho...Nada de diferente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um bilhete só de ida

Sempre houve um motivo para buscar os atalhos, são o caminho mais fácil e perigoso, é excitante. Ela faz uma viagem nova a cada dia, uma aventura por 24 horas, loucuras a todo instante. Custou muito para descobrir seus segredos negros, mas eu descobri e levou muito de mim. Ela é uma grande provocadora, atua sem medo, em plena luz do dia. Sua língua é uma navalha, não vacila muito, ela conhece bem o toque da mão de veludo. Suspiros o convidam a entrar e conhecê-la melhor, você não está bem certo disso tudo. Todos na região a conhecem por um nome diferente, vê-la, é um bilhete só de ida, não há escapatória. Que grande provocadora! Suas pernas estão sempre ocupadas, sabe bem onde por as mãos e, mesmo com o dedo em seu gatilho, o disparo não é garantido. Embora tente satisfazê-la, não sabe que é uma garota de uma noite só? Isso assegura o aprimoramento do seu tato enquanto estiver na sua companhia. Seu sangue arde em cada arranhão, por que não deixar uma marca no seu corpo? Custou muito para descobrir seus segredos negros, mas eu descobri e levou muito de mim. Vê-la, é um bilhete só de ida!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pequena "Angie"

Por que essas palavras vieram tão inexplicavelmente da boca mais doce que já conheci? Mesmo sem querer, vêm e me abatem, prendem-me cego à escuridão de minha mente. Sabe, talvez esteja certa quanto a eu esperar muito de você. Sinto muito se queria te tornar especial, diferente dos outros(as), sendo ou não sua vontade, consciente ou inconsciente. Angie, você não fez nada errado, só desejo que tenha aprendido algo depois de tudo, para que não se repita com alguém que você venha a amar de verdade. O que será depois de escrever o texto? Eu não sei, perdi o ânimo para torcer por um final feliz. Talvez seja hora de dar um tempo definitivo, não? Foi bom enquanto era bom... Mas não tenho mais seus olhos minuciosos e ouvidos atentos. Angie, adoraria sussurrar aquela frase pelo menos mais uma única vez.
Não podemos dizer que não tentamos...

*Note que o título do texto não tem pronome possessivo.. Chamar-lhe de minha seria, além de uma mentira, um exagero...
**E, assim como veio, foi-se...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Não acredite na verdade

Oh não, não acredite em cada palavra que ouve ou lê, seu cérebro vai te enganar, ele, seus ouvidos e seus olhos discordam de muitas coisas. Se não é para acreditar na verdade, acredito em que, na mentira? Não tenha certeza de que todos estão certos, desconfie sempre da pessoa ao seu lado, da pessoa atrás de você, à sua frente ou da que aparece quando você olha para uma poça d'água num dia chuvoso. Estão todos errados, mentes fritadas por um fluxo informacional perturbador. O homem que está em sua televisão está dizendo que de tarde vai chover, mas é cedo e o céu é azul. Outro fala sobre ataques terroristas, mais alguns canais adiante um homem mostra suas teorias conspirativas. Mas que loucos, não? Dizem que têm as melhores ofertas, mas seus produtos são estragados, nem sabem o que falam ou sobre o que falam. Mentem descaradamente, olham nos seus olhos e dizem que te amam, e, ao amanhecer, era apenas o delírio e um coração problemático, desritmado, alucinado. O que é real e o que é faz de conta? Por que não forjar uma realidade? Brilhante, mais ideias? Não, somente um conselho, não acredite na verdade.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A vida está pedindo

A vida está pedindo que saia de casa
E sorria para a manhã, hoje, é um novo dia
Que dance na chuva, deixando o resto de lado
Que invista em si, de todas as maneiras possíveis
Que se adeque a todas as ocasiões
Que saiba que existe tempo para tudo
Que aprenda a distinguir o bem do mal
Que cuide de si e do mundo a sua volta
Que não se deixe abater pela humanidade
Que realize seus sonhos antes que seja tarde
Que a aproveite da maneira que interpretar
A vida está pedindo "viva-me"!

Quando o sol se põe

Tudo muda quando o sol se põe. A selva que já era perigosa de dia, está ainda mais sedutora e convidativa. Você não é o único que vaga por lá como um zumbi em busca de miolos, são muitos, sem mente, sem individualidade, sem tudo que uma vida digna pode oferecer. Mais e mais, estão sempre querendo mais. As bestas feras atacam, cada uma possui a melhor promoção, o melhor desconto. Como não enlouquecer com aquelas luzes lá no alto (e por todas as partes)? São amarelas, verdes, roxas e as mais vistas ambulantes, azul e vermelho, queimando sua retina numa confusão multicolorida. Um grito, dois gritos, três gritos... não é problema meu. Essas coisas me fazem falta no momento em que vou dormir, quando o sol se põe.. tudo muda, apenas nada, pois o mundo não para.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

(Olhe para o céu) Sou uma nuvem

Olhe para o céu, sou uma nuvem.
Estou livre, leve e solta
Como me mantenho flutuando?
É um mistério, nada pode me alcançar.
Não sou a única, mas nunca encontrará outra.
Com essa forma, há apenas eu e você sabe.

Posso parecer sem forças, triste e cinza às vezes,
Entretanto, estou por cima de toda tempestade.
Somente para e por você, que pensa em mim,
Pensa de uma maneira diferente, especial e única.

Sempre que precisar, olhe ao redor
Lembre-se de minha existência.
Sabe que pode contar comigo,
Conforte-se com a paz que transmito.

Sempre que precisar, olhe para o céu
E lembre-se:

Sou uma nuvem...

domingo, 13 de novembro de 2011

Primeira manhã de um novo eu

Acordei com uma dor no braço direito, por tê-lo castigado com todo o meu peso na última noite. A dormência não me incomodava, estava muito ansioso por os pés no chão e ver como o sol brilhava diferente depois de tudo. Os raios luminosos deram-me uma sensação incrível e, quando abri as janelas, a vida deu um sopro em meu rosto, como se dissesse "vá e seja você, tudo está pronto". Meu sorriso foi completamente involuntário, assim como a onda de coisas boas que me possuiu. Os pássaros cantavam em uníssono o que parece ser a trilha sonora dos meus próximos dias, enquanto o vento batia de uma maneira diferente na grama, que dançava em formação altamente sincronizada, de um lado para o outro. Foi.. diferente.. diferente bom, muito bom.
Sinto que aquela manhã queria me dizer algo, bater papo, me tornar seu mais novo confidente para planos futuros...
Então primeira manhã de um novo eu, qual é a história que tem para me contar?

Como os sonhadores fazem

Depois de um longo tempo sofrendo pela falta de sentidos ao meu redor, resolvi seguir o conselho de uma amiga, "pare de pensar". Foi exatamente o que fiz. Cortei todas as linhas de pensamento que não fossem necessárias para atividades rotineiras. Enfim pude repousar de algo provocado por mim, mas que não era eu.
A felicidade por estar vivo invadiu minhas veias acabando com a tristeza que as obstruía. Meus sorrisos naturais nunca pareceram tão químicos, é como se eu estivesse lutando contra uma droga e, depois de tanto tempo, a crise de abstinência tenha passado.
Agora posso sonhar novamente, não ficar parado numa cama idealizando histórias de amor, e sim às contando como narrador personagem, sem mais "eus líricos". Preste atenção, não estou dizendo que não amei outras vezes, apenas nenhuma delas foi como esta.
Há tempos não me sentia leve para voar, explorar, mudar, olhar para trás.. Agora estou livre, sem nunca ter sido verdadeiramente preso. Tenho fôlego para sorrir, não uma ou duas vezes, tenho fôlego para sorrir setenta vezes sete vezes!
Vou me levantar, guardar o computador numa caixa e sair para brincar, o dia está lindo! Quer dizer, ele sempre foi, eu apenas não tinha percebido. Farei exatamente como os sonhadores fazem, sonharei acordado novamente.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Branco e livre (Para Ninguém)

Este é um poema branco e livre
Escrito por mim, com amor, para ninguém
Sem finalidade estabelecida, pensada ou pesada
É apenas um impulso louco, inspirado no ar da vida.

Àqueles que já perderam o sopro mágico
Parem de pensar, isso dói e incomoda
Pode lhes levar a cometer grandes besteiras.

O dia está lindo, o céu azul e o sol brilhante
Tudo isso para você, então por que não sai da cama?

Não há motivos para eu escrever isto,
Mas talvez existam alguns para você estar lendo
E, quem sabe, um dia, possa me dizê-los.

Esvazie sua mente, deixe-a branca e livre como estes versos
E, inexplicavelmente, o resto se endireitará.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Me preparando

Preciso aperfeiçoar-me, para que assim possa ser conhecido e reconhecido pelo que faço, não apenas como o adolescente por trás de uma tela brilhante, conectado com o mundo...
"O sucesso ocorre quando a oportunidade e o preparo se encontram"..bem, estou preparando-me para ser bem remunerado pelo que gosto de fazer, enquanto nada mais aparece para me seduzir, pois o que almejo hoje não necessariamente será o mesmo que o meu eu futuro ambicione.
Certa vez escrevi uma carta para mim mesmo no futuro, pena que não a tenho em mãos. Dizia algo sobre a única certeza que tinha, que não mudaria minha essência. Agora, posso escrever que não estava tão certo assim, entretanto também não sei medir a amplitude dos erros de meus ingênuos cálculos, talvez isso deva ser feito por quem está lendo e me conhece.
Naquele tempo era conservador, defendia a preservação de meus princípios por meio do fechamento dos portões de minha nação interior aos valores ocidentais e orientais. Hoje desempenho outro papel, não tão feliz quanto gostaria (isso é besteira), um instante de descobertas sobre coisas antigas e indagações sobre o amanhã.
Olá, olá, amor, é isso aí, viva lá re-evotución, nada, mais nada e algo, um desperdício da juventude mostrado num dos muitos monstros que se morresse, não diriam e assim ele morreu, feliz. Estou suspirando palavras que não cheguei a falar, palavras de um eu lírico nem tão lírico assim, esse é o início do início.. de quê? Este conto de humanos tem um universo de possibilidades e essa noite, eu serei mais um, como Paulo, o catador de papelão, gritando "Help!"? Gostaria de ser outro everywhere man, gosto de Alvin e os esquilos e eu te amo, o que sinto é um real love, mas os olhos veem o que querem ver, não é? Todos tem algo a esconder exceto eu e meu macaco, só que ele não é um pouco parecido com você e eu? Lendo isso, espero que se tornem escritores e leitores ideais e concordem quando digo: está na hora do show, uma vida sem razão faz mais sentido.
Estou apenas me preparando!

domingo, 23 de outubro de 2011

Um universo de possibilidades

Eu poderia estar muito triste para escrever, talvez isso me desse ideias, eu poderia estar ocupado, quem sabe eu nem esteja vivo antes de terminar este texto, já pensei que era o fim, mas depois percebi que era tudo um início, eu deveria estar jogando volei na casa de um amigo meu, era para eu estar estudando, acho que está na hora de me arrumar para o culto, eu com certeza deveria estar menos sério e ver a estrada da vida em meu sorriso...
O que teria acontecido se essa ligação não houvesse ocorrido, será que ligarei mais  cedo do que pensamos, até lá terei conhecido alguém, e você?
Exite um universo por trás de cada buraco negro, um universo de possibilidades espantoso em suas amplitude e velocidade de expansão.

*Eu não morri, até agora... agora, agora, agora, agora, agor
**Huahuahuahuahua!

Um conto de humanos

Era uma vez tudo.. ainda é, mesmo que não para os dois, mas gostaria que fosse nada e não sei o que será..
Esse é um conto de humanos, angustiados pelo peso de suas ações e perturbados pela ansiedade maléfica sobre o futuro.

sábado, 22 de outubro de 2011

Palavras que não cheguei a falar

"Tente ver do meu modo", quantas vezes já te disse isso e quantas foram as que realmente entendeu? Vendo do seu modo, sabia o risco corrido pelo que construímos. Eu diria que podíamos dar um jeito, enquanto interpretava mal tudo o que eu queria dizer e se achava certa. Pediria para tentarmos consertar, era tentar e acertar ou apenas dizer "divirta-se" e virar as costas.
Eu diria que  a vida é muito curta e nela, não há tempo para confusões e brigas, tornaria novamente a pedir "tente ver do meu modo". Havia chances de tudo ir-se, antes que pudéssemos impedir, bastava me entender, porém depois de agir por suas próprias convicções e individualmente, agora apenas o tempo poderá decidir quem estava certo. Insistiria em  a vida é muito curta e nela, não há tempo para confusões e brigas, tornaria novamente a pedir "tente ver do meu modo".
Não sabias o que estava passando na minha vida "extrarrelacionamento", andava por um momento introspectivo pessimista. No instante em que estava decidido a retornar para meu estado "feliz da vida sempre", como falou um amiga minha, e apostar todas as fichas em "vai dar tudo certo", no momento em que pus fé em nós e em que isso passaria após essas palavras que adoraria ter dito, na noite do dia 12 de outubro de 2011, partiu-me em pedaços.
Por fim cometeria um erro de português, eu  diria ainda, como nos melhores tempos, olhando nos seus olhos "eu te amo"... mas essas foram palavras que não cheguei a falar.

*Não tens ideia da vontade que tenho de te ligar, te ver, te tocar.. como pensou que isso seria melhor? Eu nem sequer pude falar, sua notícia me paralisou, impediu-me de qualquer coisa. Mas será que o que tinha para dizer faria alguma diferença? Quando te perguntei se era uma decisão ou início de uma conversa, sua resposta foi como um "eu desisto". Não haverá um recomeço ou uma volta. Não sei o dia que poderei atender seu pedido, acho que nem tão cedo estarei pronto para apenas uma amizade, e não pense que por isso eu não concordo que o que o construímos é muito bonito para acabar assim.. é que será impossível, se formos amigos,  você gostará de mim novamente e eu, até lá, não terei te esquecido.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Amor

Eu te amo, dizem-se os apaixonados, imersos em seu próprio mundo, cor de rosa. Mas, sendo terráqueos, seus segundos, minutos, suas horas,seus dias, suas semanas, seus meses e seus anos são comuns aos meus. Sua mente não trabalha bem, estão entorpecidos pelo sentimento, nada do lado de fora pode machucá-los. Porém, a intensidade de suas sensações é tanta que qualquer passo em falso afetará o relacionamento.
O amor em si não morre ou se esgota, se transfere, de tal maneira, que chega até a desaparecer. O problema é que isso pode ocorrer rápido, muito rápido e quando acontece, pega qualquer um de surpresa. Um dos apaixonados, nesse caso o único, vê-se perdido na realidade, acabou, é o fim. Sabe, talvez fosse melhor dessa maneira, não por conformismo, porque talvez seja mesmo. Já pensou no universo de possibilidades que estava simplesmente ignorando?
Não foram poucos os poetas, músicos e seres humanos que gastaram parte preciosa de suas vidas para definir o amor. Sabe quantos conseguiram? Nenhum, pois amar é o tipo de experiência individual que só pode ser vivenciada e, nesse momento, pensar em qualquer coisa é ser irracional. Entretanto, essa emoção tem suas consequências universais: prazer, felicidade, euforia, tristeza, chateação, raiva, ódio, satisfação, orgulho, alegria, etc. Ele ainda tem a possibilidade de ocorrer à primeira vista e de ir-se à segunda.
"O amor tem o mau hábito de desaparecer com o nascer do sol"...Sim ele tem esse também, o pior de todos...

*Esse, é para mim!

domingo, 9 de outubro de 2011

Everywhere man

Neste mesmo dia, em Liverpool e no ano de 1940, nascia John Winston Lennon.
Até o fim de sua adolescência teve suas vida e personalidade marcadas para sempre por certos eventos, como quando escutou rock and roll pela primeira vez numa radio pirata, ter conhecido seu grande amigo, a que se referia como esposa, Paul McCartney, a morte de sua mãe e a formação dos Beatles.
O sucesso imediato que alcançou com Ringo Starr, George Harrison e Paul foi gigantesco, mas somente iria aos Estados Unidos depois de alcançar o primeiro lugar nas paradas, o que fez pouco tempo depois com "I Want To Hold Your Hand".
Apesar dos vários primeiros lugares que conseguiu, do dinheiro e da fama, sentia um vazio profundo dentro de si. Não via objetivo em sua vida, bastava estalar os dedos e seus desejos se realizariam, exceto o de tirar férias. Suas canções eram puramente comerciais e o Lennon real só era visto nos livros e poesias que fazia, isso até Bob Dylan lhe sugerir que fosse ele mesmo em todos os lugares. Dessa maneira, veio à tona o verdadeiro John, em suas primeiras grandes músicas Nowhere Man, cantada por ele para si próprio, e In My Life, uma reflexão sobre a vida e a velhice.
Mais tarde, decidiu-se por defender suas opiniões e passou a influenciar toda uma geração pela paz e pelo amor. Foi a voz do povo, que adotou como hinos as músicas All You Need Is Love, Revolution, Give Peace a Chance, Power to The People e Imagine, as mais famosas. Era conhecido como o Beatle intelectual.
Ele não foi aquele garoto certinho que tantos pensavam, reagia violentamente, era extremamente ciumento, às vezes depressivo (o que pode ser muito bem visto em suas composições e o que fazia com que se desse tão bem com McCartney, a simpatia em pessoa), foi usuário de drogas e numa viagem de ácido quase pulou de um prédio (o que teria ocorrido se Paul não estivesse lá), era egocêntrico e egoísta, etc, etc. Era um ser humano.
Estava perdido até encontrar e ter uma bela história de amor com Yoko Ono. Aí estava o sentido que procurava, amá-la e com ela, fazer de sua vida uma arte, lutando por suas convicções. Defendeu publicamente o fim da guerra, das desigualdades e do preconceito e o reconhecimento das minorias, criticou o governo e a sociedade, fez muita arte (em todos os sentidos) e chegou a criar um país imaginário, Nutopoia, e pedir seu ingresso na ONU. Seu nome esteve junto com os de Marthin Luter King e Gandhi entre os três ícones da batalha em prol da paz, no século XX e chegou a ser vigiado pelo FBI, que armou uma situação para deportá-lo, acreditando que se lançaria na candidatura a presidente dos EUA. John Lennon era o homem mais influente de sua época.
Foi assassinado no dia 8 de dezembro de 1980, o mais triste para milhões de pessoas. John não morreu, apenas está em outro plano e suas heranças para o mundo nunca serão esquecidas.
Em cada lugar do mundo há um pouco de John Lennon, o Everywhere man.

*Em homenagem a John Lennon, que hoje completaria 71 anos se estivesse vivo. Perco-me se for contar quantas vezes ouvir o trabalho desse homem deixou-me bem, ajudou-me a prosseguir, inspirou-me... Obrigado por tudo, onde quer que esteja!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Palavras de um eu lírico nem tão lírico assim

Você não faz ideia do tempo que passei te observando, pensando em todas as possibilidades, tomando cuidado para não cair numa armadilha, pensando todos os próximos movimentos, sendo mais paciente do que fui em todos os jogos de xadrez dos quais participei e ficando mais nervoso do que na "famosa" apresentação de "Sweet Child O'Mine", na qual fui o Axl Rose.
Não podia desperdiçar nossos momentos sós, quando todos nos olhavam e ninguém entendia aquilo. Meus esforços foram energia convertida em silenciosas ondas sonoras das palavras que já sonhei em um dia pronunciar para você. Nas vezes em que segurava sua mão e olhava em seus olhos, não entendia o que eu queria dizer? Até agora, você não vê? Sempre percebi no seu olhar um amor reprimido, mas em todas as minhas demonstrações afetivas, não sabe que sinto o mesmo?
Amores sempre vêm, amores sempre vão e eu nunca tenho certeza de quem realmente deixo partir hoje. Os corações podem mudar e no instante no qual digo em minha mente que apenas nada dura para sempre, estou me enganando, pois sempre retornamos à mesma fase. Estou nessa busca a tanto tempo que digo francamente, na próxima vez, se quiser me amar, não se contenha e lembre-se que, apesar de ser difícil manter o coração aberto, a rachadura que deixou ao sair sempre estará aberta para quando voltar.
Sonho novamente e essas são palavras que adorariam ser ditas e ouvidas, escritas não por mim,  mas por um eu lírico nem tão lírico assim.

*Não há objetivos expressos no texto, espero que tenham sido "leitores ideais". Fora isso, sem comentários...


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Suspirando

Não sei o que deu errado e, sabe, talvez o problema tenha sido esse. Começou tudo rápido, havia sido fácil para ambos, mas vem fácil, assim vai. Nós estávamos bem, "melhores amigos", você dizia, e eu apenas consentia com a cabeça. Assim foi por muito tempo.
Sempre fiz tudo por ti, para ti e retribuístes inesperadamente, fez com que me sentisse mal e mais mal ainda por não poder falar o que queria, contar o único segredo que guardava da nossa amizade, o único que, ironicamente, não precisava revelar. Era o que eu pensava..
De maneira inexplicável o que havíamos construído foi-se. A primeira vez que chorei por causa de uma pessoa (você), não foi a última, por alguém ou por ti. Não importava, seu sorriso falava mais alto do que eu podia chamar por socorro. Afundei-me em mim depois de emergir de você.
"O joguete do destino" foi a minha libertação, a aceitação que precisava para aliviar a tensão das minhas veias. Aquele texto tinha o título provisório de "O último suspiro", o que significa mais para mim.
Não foi o último, sei disso pois aqui estou, suspirando.

*Texto confuso, resultado da "noite em que fui mais um".. Não necessariamente significa algo e eu, no seu lugar, não perderia meu tempo buscando palavras não escritas, nas entrelinhas, o que tinha de falar, já o fiz. Também digo que não significa, necessariamente, nada.

sábado, 1 de outubro de 2011

Essa noite, eu serei mais um

Quem é que estava comigo quando você andava ocupada com suas coisas? Ninguém. Minto, muitas pessoas estavam , mas eu não estava com elas e agora estarei.
Peço perdão a vocês por meu desaparecimento, minha falta de compromisso com nossa amizade, por deixá-los em segundo plano. Sinto muito, não soube administrar meu tempo ou meus sentimentos, procurei-me em outro ser que não era eu e depositei apenas nele minha felicidade, minha satisfação, meus planos..
Nesse momento em que estou ouvindo música e escrevendo este texto, quem fala comigo e diz "você é que sabe, se estiver feliz eu estou" são aqueles, que voltaram sem sequer terem ido. Quando pensava no amor como uma coisa nova, eles perdiam o sentido. Não mais, pois acreditava que até agora ela era você, mas descobri que estava errado, revi meus conceitos de amor e a existência  daquelas pessoas ganhou outra conotação. É,  "uma vida sem razão faz mais sentido".
Meus amigos são melhores do que eu merecia e enquanto escrevo, "piscinas de mágoas, ondas de alegria passam por minha mente me possuindo e acariciando". Sou tomado por uma série de lembranças que personificam-se em mim, trazendo à tona todas aquelas sensações, algumas mais do que outras, todas responsáveis por futuras mudanças, visíveis aos que me conhecem e notáveis aos que me amam, seja a longo ou curto prazo.
Arrependo-me bastante do que deixei de fazer, os "e se"s me assombrarão por instantes de duração indeterminada, porém de grande intensidade, me perturbando e convidando para explorar as minhas mais profundas fendas mentais, redescobri-las e reinventá-las, retirar o cobertor do que deixei encoberto, no passado. Quem sabe, nesse previsto momento introspectivo, eu descubra que era certo o que eu, noutros tempos, julguei errado, que meu amor é nada, ou apenas alguma coisa.
Essa noite será silenciosa, clareada pelos sinais elétricos dos milhões de sinapses sucessivas de cada ser humano pensante, preocupado, ansioso e errante e eu, eu serei mais um.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Escritores e leitores ideais

Todos os leitores e analistas de grandes obras mantêm uma busca ávida pelo escritor ideal, aquele com agudeza e engenho singulares em seus textos, mas que são capazes de transmitir suas argumentações e pensamentos até a um analfabeto funcional. Essa busca nunca cessará.
Enquanto ela ocorre, os escritores procuram pelo leitor ideal, não aquele flexível, porém inextensível e de massa desprezível, e sim daquele que compreenda seus escritos, seus jogos de palavras, de imagens, de construção, da maneira que pretendiam lhe passar, sem dar brecha à interpretações errôneas. Assim seria um interlocutor ideal. Entretanto, quando leem algo mais elaborado ou menos convencional, logo formulam teorias conspirativas, dizem que foi obra de um pacto com o diabo, que há mensagens subliminares temerosas, que é um prenuncio do apocalipse ou da formulação de uma nova ordem mundial, encontram sinais de uma abdução e contato com outras formas de vida inteligentes tão reais quanto suas alucinações, buscam apologias às drogas e ao paganismo, são mais criativos do que o próprio locutor. E depois, será o comunismo?
Existem artistas que transmitem mensagens nas entrelinhas sim, mas nem todos. Então, por que veem tudo dessa maneira, a culpa é da televisão? Talvez sim. Não há um motivo certo para isso. Acredito que tudo depende dos estados emocional, espiritual e intelectual do receptor, além de envolverem-se em sua análise sua maturidade, suas experiências, suas influências e os estímulos externos e interiores que recebe.
Escritores e leitores ideais, são ideais pessoais, portanto, sujeitos à interpretação e nunca existirão.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma vida sem razão faz mais sentido

O que poderia ser, o que foi, o que é, o que será? Nunca imaginou que tudo o que eventualmente ocorreu, pode ser uma brincadeira, um joguete do destino, o acaso, o livre-arbítrio ou Deus? Não acredito que qualquer ação ou feito estejam relacionados a nada, creio plenamente em Deus, sempre existem motivos e propósitos. Sinto muito se não entendo os seus, sinto mais ainda se não entende os meus.
Estou olhando através de você, tento te desvendar com inconsequentes esforços que despendem parte de meu tempo, de meus deveres, de minha liberdade, de meu lazer, de minha vida. Eterno questionador, sempre curioso, sedento pelo saber e embebedado pela razão, procuro o por e o que, existentes e inventados, sobrenaturais e lógicos, simples e complicados, e os "pors" e "ques" que encontrar, serão poucos em relação àqueles que ainda poderiam ser achados. Essa busca incessante corrompe a pureza pueril carregada por todos, dentro de si, e gasta nosso tempo com "visões de um mundo através de um vidro e reflexões sobre a solução cósmica para guitarras de blues, entretidas em uma discussão filosófica".
Cada momento é uma foto passada numa reunião de família para ver os registros das férias daquele seu tio, que se deu bem na vida, por meio de projetores antigos, os apresentados em filmes clássicos. Se um fotógrafo demora muito para "capturar a sua alma", naquele instante, ela pode muito bem já não estar mais lá, ou você pode sair com os olhos fechados.
 Esta passagem pela Terra é muito preciosa para se perder no sentido pobre e simplório do bicho humano.
Minha vida sem razão nunca fez tanto sentido.

domingo, 11 de setembro de 2011

E assim ele morreu, feliz

Era uma sexta-feira diferente das outras e ele já pensava se este teria sido o pior dia de sua vida. Depois de um dia duro de trabalho recheado pela ansiedade oriunda da aproximação do final de semana, merecia mesmo tudo aquilo?
O início dessa semana foi marcado pela preguiçosa segunda-feira e seguem-se os os dias figurantes, terça quarta e quinta. No primeiro dentre os secundários, fora tomado por uma onda de papéis sobre a mesa de seu escritório. Eles consumiram suas horas como traças esfomeadas os consumiriam num porão escuro e úmido. No segundo daqueles dias, divertiu-se na "cela 14", como costumava chamar sua sala, atirando bolas de papel, cuidadosa e metodicamente amassadas por ele, no cesto de lixo. Nos momentos seguintes à sua saída do trabalho no mesmo período de 24 horas, pensou em como havia feito nada no tempo, que deveria significar tudo ou, no mínimo, boa parte disso. Aproximava-se a sexta-feira, porém faltava um dia figurante, a quinta, muitas vezes vivida como a primeira metade da sexta, mas com ele não ocorria o mesmo. Logo ao ser acordado pelo seu galo eletronicamente programado, foi tomado por um desânimo paralisante e decidiu-se a passar o resto do dia na cama, esperando por seu sucessor.
Era uma sexta-feira diferente das outras e ele já pensava se este teria sido o pior dia de sua vida. Depois de um dia duro de trabalho recheado pela ansiedade oriunda da aproximação do final de semana, merecia mesmo tudo aquilo? Assim que chegou em casa, pensou e julgou sabiamente que o que sentia era a pior sensação que já havia tido.
Fechou a porta com um coice feroz e atirou sua maleta por cima da mesa, acertando um vaso que caiu no chão, quebrando-se. Retirou os sapatos com os pés enquanto tentava alcançar suas costas. Esforços em vão. Estava piorando a todo momento, não poderia passar nem mais um minuto com aquele sentimento, tinha vontade de arranhá-las como nunca o fizera. Folgou a gravata para que pudesse respirar melhor ao mesmo tempo em que buscava por um objeto longo e afiado nas gavetas de sua cozinha. Abriu-as com desmedida força, derrubando os talheres e todos os outros artefatos culinários em seu piso de "shopping center", o que incomodou o seu vizinho do andar debaixo. Nada, nenhum dos que caíram servia. Pensou numa superfície áspera em seu apartamento, mas naquele momento de descontrole e irracionalidade não era capaz de pensar com clareza. Correu por todo o local berrando como louco, entretanto as paredes eram grossas e os moradores não podiam ouvir seus gritos de socorro berrados para ninguém. Chegando no quarto, pulou na cama e rasgou suas vestes, as veias saltavam em seu pescoço agora vermelho. Deitou-se e rolou de uma maneira que se assemelhava a um ataque epiléptico, em seguida vasculhou seu guarda-roupas procurando pelo presente que ganhara de seu brincalhão e despreocupado irmão mais velho e decepcionou-se por não encontrá-lo no local em que deixara. Enfurecido, arrancou uma das portas do móvel, partiu para os lugares em que acreditava tê-lo deixado, determinado a acabar com toda aquela agonia. Naquele momento, quem entrasse no apartamento poderia jurar que um grupo de paleontólogos o havia invadido cegos pela certeza da existência de um minúsculo e raro fóssil no imóvel. Estava desesperado, quando enfim encontrou o coçador de costas atrás da porta do banheiro. Com olhar e fala semelhantes aos de Smigol, de Senhor dos Anéis, deu início ao ritual de "coçassão". De maneira parecida à alguém que ingeriu ácido lisérgico dietilamida, teve alucinações das mais diversas coisas nas mais impossíveis combinações de cores. Nenhum orgasmo que já teve foi tão prazeroso quanto a sensação de "matar sua coceira". Caminhou pela moradia com os olhos fechados, cambaleava e ria loucamente. Passou por todos os ambientes de seu apartamento e, sem que percebesse, chegou a varanda de sua ampla sala de estar, rodopiando alegremente. Sentiu um vento forte em seu rosto, rodopiou mais depressa e, no momento em que abriu os olhos, já estava perto demais do chão para evitar um acidente.
E assim ele morreu, feliz, após cometer "um assassinato".

sábado, 10 de setembro de 2011

Está na hora do show

São tudo fases, a transição é dura, difícil, às vezes duradoura e desesperançosa. Você fica decepcionado com seus próximos, seus distantes e chora. Mas as lágrimas derramadas são por eles ou por si mesmo? A depressão parece um destino, a solidão, o seu consolo e então tudo está perdido. A multidão são fantoches, partes de um teatro duro, mau, porém satisfatório e instigante. Chega de representar papéis, os diretores já foram controladores o bastante, desempenharam bem seu dever e o fraco, caiu. Nem tudo acabou-se, entretanto, a fase de estar perdido e se procurar por todos os lugares, em vários textos, livros, em palavras, em outros fantoches, no roteiro.. está terminada. Encontrei-me apenas em mim mesmo e logo as linhas controladoras do destino romperam-se, vejo-me livre novamente para recomeçar o que deixara para trás, noutros tempos. Nada mais de forjar uma realidade para enganar-me, desta vez é sério, e está na hora do show.

"Todos têm algo a esconder exceto eu e meu macaco"

Veja, eles não parecem ter algo a esconder? Estão conspirando contra você, fazendo planos para acabar com tudo o que foi construído. Eles parecem ter inveja, ou seria amor exacerbado? Olhe em volta, estão com uma visão estranha, parecem saber algo que você não sabe, ainda.
Somos todos amigos, então por que desconfio de de que usem máscaras? Como serão de verdade, são bons, vêm em missão de paz, ou semeiam a discórdia? Só sei que não me sinto bem.
Estão me pressionando para eu ser o que querem que eu seja, dizendo o que é certo ou errado, me controlando. Isso enlouquece qualquer um, é de matar! Vamos, vamos lá, vamos com calma, é o que tenho para dizer.
Eles tem seu interior voltado para fora e seu exterior é sua imagem, sua identidade falsa. Vão com calma, façam uma brincadeira, contem uma piada para descontrair, tornem isso tudo um pouco mais fácil para mim e por fim voltaremos a conversar.
Quando lá estivermos, sejam verdadeiros e ponham o jogo na mesa, sem mais cartas nas mangas ou blefes. Agora quero voltar, ser eu, e não sofrer por defender aquilo em que acredito, aquilo que amo. Chega de seriedade e de teatro, vamos lá!
Sim, agora sim, posso pelo menos cumprimentar meu macaco, ainda que de longe. Mas não parece real, talvez seja uma imagem dele projetada na tortuosa sala de espelhos de meu cérebro, uma realidade forjada. Posso estar me traindo, quem sabe?
 Não me importo se "todos têm algo a esconder exceto eu e meu macaco". E se ele estiver perdido? Bem, por enquanto não sou meu macaco.


*Esse texto foi feito pouco tempo depois de "Alvin e os esquilos", porém não postado. Revela uma confusão mental e emocional angustiantes. Só o publico agora, pois venci a transição e escrevi uma resposta para mim mesmo, o texto "Está na hora do show".

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Alvin e os esquilos

Eu mereço ver uma entrevista de Lady Gaga toda a vez que ligo no canal da Fox? Nessa "bendita" entrevista, ela diz que quer ser ou é (não me lembro bem) responsável por uma revolução na música pop. Qual deveria ser minha reação, rir, chorar, ignorar?
Evolução é uma mudança de características, assim pode ela ser boa ou ruim. Revolução é uma transformação, seja ela pequena, grande, repentina ou contínua. Pois bem, Lady Gaga, poderia até dizer que você é/foi/será uma revolução na música pop, mas você não é/foi/será. Tudo o que fez até agora foi produzir musicas diferentes, porém iguais. Sim, o que ela disse na entrevista foi um paradoxo.
Qual é a grande mudança em escrever músicas sem conteúdo, com insinuações sexuais cuja única maneira de ouvi-la é com o corpo e passar a escrever músicas com conteúdo nenhum, sem insinuações que não são sexuais e cuja maneira de ouvi-la não são todas as que não são com o corpo? Algumas pessoas já trabalhavam nisso bem antes de você e bem melhor do que você, Gaga.
Para os fãs da cantora tenho algo a falar "só digo é isso, num digo é nada". Mentira, não me aguento, Alvin e os esquilos são mais revolucionários do que a Lady e, por isso, o título é de vocês, esquilos falantes!

domingo, 14 de agosto de 2011

Os olhos veem o que querem ver

Existe muito adolescente por aí pensando que é gente, criticando o mundo todo, tentando resolver seus problemas completamente só, buscando a independência, a liberdade e confundindo-a com libertinagem, postando seus desabafos e o que mais der na mente, em um blog, se achando um grande escritor.
Gente  assim vive num mar de baixíssima visibilidade, que não lhe permite enxergar alguns centímetros além do próprio nariz. Dessa maneira você vai levar um caldo, adolescentezinho revoltado.
Este caldo pode manifestar-se de diversas formas, em momentos de arrependimento, raiva, medo, frustração, insegurança, solidão. Depois de levá-lo, ainda no chão, pensa-se no que foi feito para que isso ocorresse e,  pouco tempo depois, quando alguém aparece lhe oferecendo apoio para se levantar, você recusa, tomado por seu orgulho. Mas cuidado, outras ondas vem atrás, algumas maiores e outras menores, conforme a maré.
Nossos erros nos ensinam a não repeti-los, os exemplos arrastam e a dor ensina a gemer. É muito fácil buscar por alguém quando se encontra numa situação complicada, não é? E quando essas pessoas são justamente aquelas para as quais você olhou arrogantemente dizendo-se "não preciso de vocês", demonstrando completa ingratidão e desequilíbrio emocional?
É muito fácil sim, procurar por ajuda, um aperto de mão colega, um ombro amigo, um abraço carinhoso, um colo de mãe, ou fazer uma oração ao se ver só, perdido no oceano. Até o sentimento que não te permitia ter quaisquer maiores contados com aqueles seres humanos desaparecem. E eles, será que estão dispostos a suportar você? O orgulho sempre vem antes de uma queda, e é verdade.
Suas revoltas não passam de agitação cega, sem propósitos. Elas levam-te a lugar nenhum, mas antes você passa por um caminho trilhado pelas escolhas que mudarão sua vida para sempre, não para melhor. Isso tudo para perceber sua ignorância e alienação em dados momentos.
Então, adolescentezinho, olhe para trás, para a frente e para o espelho. O que você vê é a mesma coisa nos três? Os olhos veem o que querem ver...

sábado, 13 de agosto de 2011

E eu te amo

Você mostrou-me o quanto sou falho, inseguro, burro, idiota, irresponsável, arrogante, individualista e uma outra porção de coisas que evidenciam minha "falta de perfeição". Aprendo a "ser" com você cada vez mais e mais. Mostrou-me o quanto ainda posso melhorar, agora mostre-como, ajude-me a progredir. Meu pedido já é atendido, pois sei que contigo ao meu lado nada é tão ruim que não possamos melhorar, nós dois, você e eu.
Estou surpreso da maneira que eu te amo o tempo todo, da maneira como um dia torna-se um novo dia apenas por eu receber uma mensagem sua, um telefonema, olhar em seus seus olhos ou segurar a sua mão.
Deixei-te livre, com um grande medo de perder aquilo que tínhamos, de perder meu amor. Mas você voltou, aceitou voltar.. e eu te amo.

domingo, 7 de agosto de 2011

Nada, mais nada e algo

Constantemente sou indagado se tenho complexo de superioridade. Sempre disse e continuarei dizendo que "os outros" possuem um caso sério de complexo de inferioridade. O ditado no qual me baseio para explicar minhas ideias é "em terra de cego, quem tem um olho é rei".
Considero-me um leigo em diversos assuntos, com pouquíssimo conhecimento, apenas tenho um ponto de vista singular sobre tudo. Os cegos não enxergam que meu olho é de vidro, mas eu sei disso. Seguindo a linha de raciocínio, serei o marco nulo, o ponto zero, o "nada". Como alguém pode me achar um ser tão inteligente se digo que sou e, de fato sou, nada? Essa pessoa é mais nada do que eu e só não é algo, pois não sabe ou acredita que possa ser.
Assim explica-se o complexo de inferioridade da população abaixo do ponto zero.

domingo, 17 de julho de 2011

O início do início..de quê?

O dia de hoje amanheceu como nenhum outro jamais o havia feito. Seguido de uma noite de sono estranha, com visões confusas sobre nada. Acordei cedo, antes de todos os moradores e fiquei olhando para o teto, numa paz transcendental. O silêncio abraçou-me, nunca me sentira tão confortável em seus braços fortes e singularmente acolhedores. Permaneci em transe por um bom e prolongado tempo.
Algo inexplicável aconteceu logo após aquilo, um discernimento tomou conta de mim e fui abençoado com o saber, ou a falta dele. A partir daquele momento estavam acabadas as perguntas torturantes que ecoavam em minha mente o tempo todo, como se algo mágico tivesse acontecido.
O dia estava lindo e, assim que minha mãe acordou, tratei de dizer-lhe "eu te amo". Alguns destes não foram para ela, foram para você. Fui novamente tomado por tudo aquilo, de uma maneira completamente nova.
Hoje é o dia que maraca o início do início.. de quê? Gostaria de saber, porém não depende apenas de mim e  de você.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Ele não é um pouco parecido com você e eu?"

Uma das pessoas que mais admiro chama-se John Lennon. Ele era muito inteligente, "um gênio ou um louco", em suas palavras, mas por outro lado era egocêntrico e com uma tendência a reagir com violência em alguns casos.
Com um olhar crítico, é possível avaliar a tudo e a todos, ser seletivo. Retirando tudo que seja "aproveitável", pode-se aprender bastante com este homem.
Apesar da fama que teve e a segurança que passava aos fãs, John viu-se perdido em meio a multidão. Sabia quem era, o que fazia, seu potencial, porém nada era feito com um propósito em mente. Sentia-se como um "homem de lugar nenhum".
Não estou aqui para falar de John Lennon, para ser específico, mas para fazer uma comparação em relação a como me sinto. Neste momento não possuo um real motivo para viver, uma meta por ser cumprida. Nascer, crescer, reproduzir, morrer. O ciclo da vida seria assim tão simples? Viver não faz parte dele? Minha motivação para estar vivo sempre foi viver e, se isso não está incluído, então não estou vivo?
Aí está uma das melhores letras escritas por John (minha opinião):

Nowhere Man (tradução)-The Beatles


Ele é um autêntico Homem de Lugar Nenhum
Sentado em sua terra de lugar nenhum
Fazendo todos os seus planos inexistentes
Para ninguém.

Não tem uma opinião,
Não sabe para onde está indo
Ele não é um pouco parecido com você e eu?

Homem de Lugar Nenhum, por favor escute,
Você não sabe o que está perdendo
Homem de Lugar Nenhum, o mundo está sob o seu comando.

Ele é tão cego quanto deseja ser,
Só vê o que quer vê,
Homem de Lugar Nenhum consegues ver-me?

Homem de lugar nenhum, não se preocupe,
Pegue teu tempo, não tenhas pressa,
Deixe tudo até que alguém
Te dê uma ajuda

Não tem opiniões
Não sabe para onde está indo
Ele não é um pouco parecido com você e eu?

Homem de Lugar Nenhum, por favor escute,
Você não sabe o que está perdendo,
Homem de Lugar Nenhum, o mundo está sob o seu comando.

Ele é um autêntico Homem de Lugar Nenhum,
Sentado em sua terra de lugar nenhum,
Fazendo todos os seus planos inexistentes
Para ninguém.
Fazendo todos os seus planos inexistentes
Para ninguém.
Fazendo todos os seus planos inexistentes
Para ninguém.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

"Help!"?

Hoje não estou muito bom para escrever, os pensamentos não se traduzem em letras, palavras, tão facilmente quanto desejaria. Não sei o que está acontecendo comigo, mas a melhor maneira de explicar é com dois versos de uma música, Across The Universe, dos Beatles (claro) : "Piscinas de mágoas, ondas de alegrias estão passando por minha mente, me possuindo e acariciando". 
É algo estranho, sentir-se completo por pensamentos e lembranças, como uma garrafa de leite vazia deixada na nos degraus frontais de sua casa, que dão para fora. Viver este presente sem realmente senti-lo é desgastante. Alguém está ouvindo meu pedido de socorro expresso nas entrelinhas? 
"Help!"? 

Paulo, o catador de papelão

Agora, estou vendo uma reportagem na Band, sobre um catador de papelão, o Paulo. Este homem humilde e sem qualquer tipo de formação sabe que a educação é fundamental para o desenvolvimento intelectual e pessoal de um homem (homem no sentido geral, qualquer um). Tem muito político que não sabe disso.
Depois, Paulo ainda separa o lixo e demonstra sua consciência ambiental. Os seus colegas catadores ofereceram a própria cama para o Rafinha Bastos dormir.
É, muita gente deveria se envergonhar ao assistir à essa reportagem...

Um dos muitos monstros

Não deu muito tempo para entrar ontem e postar algo meu, então aqui estou.
Eu ainda tenho uma avó e um avô em minha família e se existe algo que eu não suporto é violência contra os idosos. Sou completamente contra qualquer tipo de violência, mas aquela praticada contra pessoas indefesas, além de ser um agressão, é uma grande injustiça e reflete a falta de caráter de seus praticantes.
Se você tem algum avô ou alguma avó, imagine a seguinte situação: você vai visitar seu (a) bom (a) velhinho (a) e, ao chegar, descobre uma série de hematomas espalhados por seu corpo. Qual seria sua reação? Eu ficaria completamente inconformado com isso.
Outro dia, enquanto assistia à televisão, vi uma notícia sobre um diretor de asilos que estuprou uma idosa. Caramba!!!! O que há de errado com este ser? Eu diria homem, mas "aquilo" não merece ser chamado de humano, é um verdadeiro monstro.. um dos muitos monstros.
Claro que isso tudo é apenas mais um dos problemas da humanidade, mas tinha que escrever. Fique de olho, pois a violência contra o idoso está cada vez mais comum.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Real Love (tradução)-The Beatles

"Todos os meus pequenos planos e esquemas
Perdidos como sonhos esquecidos
Parece que tudo o que eu estava realmente fazendo
Era esperar por você

Assim como garotinhas e garotinhos
Brincando com seus brinquedinhos
Parece que tudo o que eles estavam realmente fazendo
Era esperar pelo amor

Não precisamos ficar sozinhos
Não é preciso ficar sozinho

É amor verdadeiro
É verdadeiro
Sim, é amor verdadeiro
É verdadeiro

A partir deste momento, eu sei
Exatamente para onde minha vida irá
Parece que tudo o que eu estava realmente fazendo
Era esperar você

Não precisamos ficar com medo
Não é preciso ficar com medo

É amor verdadeiro
É verdadeiro
Sim, é amor verdadeiro
É verdadeiro

Pensei que eu já tinha me apaixonado antes
Mas meu coração queria mais
Parece que tudo que eu estava realmente fazendo
Era esperar você

Não precisamos ficar sozinhos
Não precisamos ficar sozinhos

É amor verdadeiro
É verdadeiro
É amor verdadeiro
É verdadeiro
Sim, é amor verdadeiro
É verdadeiro
É amor verdadeiro
É verdadeiro"

*Essa é uma música muito bonita, feita pelos ex-beatles Ringo, George e Paul, após a morte de John Lennon. Tudo o que eles tinham era a gravação do vocal (de John) ainda em fita. A letra é muito bonita e , como é uma de minhas manias, falo letras das músicas dos Beatles por aí, então aqui está uma. A simplicidade dela é envolvente.

terça-feira, 12 de julho de 2011

É isso aí

Apesar de já não estar mais em alta, leia a reportagem no site: http://www.nominuto.com/noticias/cidades/manifestantes-da-uern-desocupam-dired-de-mossoro/73408/ e pesquise sobre o assunto. O pessoal de Mossoró está de parabéns mesmo. Não quis dar opinião por não conhecer os manifestantes e por não saber se seria algo pacífico, mas agora que vi, é isso aí!

Viva la re-evolucíon

Estava trabalhando em meu ócio, tocando Imagine, de John Lennon, no teclado, quando decidi curiar pela internet. Nessa exploração, fiquei muito feliz ao ler uma reportagem no site da Globo. Ela diz: "Em greve, professores do RJ invadem o prédio da Secretaria de Educação".
Há bastante tempo que professores lutam por melhorias em sua área de trabalho, melhor salário, melhores instalações, diria também mais recursos, mas o capital existe, apenas não é bem empregado. Concordo com tudo, a questão fundamental é a educação. Porém, há uma questão cultural por trás disso, que envolve também história.
Desde o início, na povoação de qualquer colônia, as pessoas consideradas sem importância para o país colonizador eram mandas em navios para um local onde haveria mais chances de ascenderem socialmente. Dessa forma, a cultura nativa, desvalorizada e em crescente declínio, foi esquecida e substituída por aquela que formaria as bases da próxima sociedade.
Assim foi também com o Brasil, ele cresceu e é mundialmente conhecido pela cultura da malandragem, aquele papo furado todo, a politicagem. Nossa cultura é responsável por isso, a valorização do pouco saber tento em vista as eleições.
Mas agora, que greves e movimentações tem se fortalecido, podemos mudar o futuro do nosso país, a hora é essa. Vamos provar que não é necessária uma ditadura para ser feita uma revolução, sejamos responsáveis pela re-evolução.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Desperdício da juventude

Voltei hoje de uma viagem ao Rio de Janeiro, cujo clima castigou-me. 
Estava andando pela cidade e meus tios que sabem muito de política seguiam discutindo sobre o assunto e envolvendo uma grande massa de conhecimentos históricos e geográficos. Simultaneamente fui bombardeado por lembranças de feitos tão importantes quanto recentes em minha vida. Foi bom, estava em um ambiente completamente estranho, com pessoas que vejo pouco e aprendendo bastante.
Nesse passeio, observei o quanto é grande o campo de atuação para as áreas profissionais nas quais pretendo me formar. É impressionante o mundo de infinitas possibilidades para um jornalista, filósofo, professor.. áreas desacreditadas por muitos e valorizadas por poucos. As ruas cariocas são um local propenso à formação de grandes intelectuais, que estão em falta no mercado de almas.
Os moradores das regiões sul e sudeste sempre menosprezaram os nordestinos, contudo, em minha viagem de estudos ao "território inimigo", recolhi informações para afirmar que qualquer relação de superioridade e inferioridade é inexistente. Apesar disso, o local que produz mais intelectuais é o nordeste (atenção, não estou chamando ninguém de burro ou de inteligente). Digo isso pelo convívio com pessoas de minha idade e mais velhas, que lá moravam. É algo bastante alarmante e evidencia não só a questão educacional como cultural em que se encontra o Brasil. Pessoas de quinze anos, em meio militar, fumando, bebendo, matando aula e fazendo festa todos os dias. Adolescentes rumo ao desenrolar plenos de suas vidas e à maior responsabilidade de todas, a liberdade. Muitos deles estragando, fazendo uma matança generalizada de seus poucos neurônios, num momento tão importante, aquele que deveria ser o melhor. É um verdadeiro desperdício da juventude.
Precisamos de um mundo melhor para nossos filhos e o mundo de que lhe demos filhos melhores.

Olá, olá!

Olá, olá, pessoas que estão navegando pela internet e deram de cara com este projeto de blog. Ele é algo que já havia sido sugerido por amigos, amigas, colegas e outras pessoas, portanto aqui estou.
Há algum tempo que isso aconteceu, num tempo em que poderia me comprometer mais com os leitores e comigo mesmo. Agora já não tenho tanta segurança para postar qualquer tipo de coisa, porém aqui estou.