quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Amor

Eu te amo, dizem-se os apaixonados, imersos em seu próprio mundo, cor de rosa. Mas, sendo terráqueos, seus segundos, minutos, suas horas,seus dias, suas semanas, seus meses e seus anos são comuns aos meus. Sua mente não trabalha bem, estão entorpecidos pelo sentimento, nada do lado de fora pode machucá-los. Porém, a intensidade de suas sensações é tanta que qualquer passo em falso afetará o relacionamento.
O amor em si não morre ou se esgota, se transfere, de tal maneira, que chega até a desaparecer. O problema é que isso pode ocorrer rápido, muito rápido e quando acontece, pega qualquer um de surpresa. Um dos apaixonados, nesse caso o único, vê-se perdido na realidade, acabou, é o fim. Sabe, talvez fosse melhor dessa maneira, não por conformismo, porque talvez seja mesmo. Já pensou no universo de possibilidades que estava simplesmente ignorando?
Não foram poucos os poetas, músicos e seres humanos que gastaram parte preciosa de suas vidas para definir o amor. Sabe quantos conseguiram? Nenhum, pois amar é o tipo de experiência individual que só pode ser vivenciada e, nesse momento, pensar em qualquer coisa é ser irracional. Entretanto, essa emoção tem suas consequências universais: prazer, felicidade, euforia, tristeza, chateação, raiva, ódio, satisfação, orgulho, alegria, etc. Ele ainda tem a possibilidade de ocorrer à primeira vista e de ir-se à segunda.
"O amor tem o mau hábito de desaparecer com o nascer do sol"...Sim ele tem esse também, o pior de todos...

*Esse, é para mim!

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